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Projeto Semear Bahia capacita cadeia produtiva de sementes nativas do extremo sul baiano

Projeto Semear Bahia capacita cadeia produtiva de ...

O projeto Semear Bahia, uma iniciativa que visa organizar a cadeia produtiva de sementes florestais nativas no extremo sul baiano, realizou nos dias 24 e 25 de abril, no município de Prado, o treinamento sobre “Manejo e produção de sementes florestais tropicais”. O projeto é uma parceria entre Suzano, Viveiro Primaflora, Redário de sementes, Fundo Ambiental Sul Baiano (FASB) e Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).

O evento ocorreu na Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, e foi direcionado à coletores de sementes e técnicos do projeto Semear e de outras instituições atuantes no território. De acordo com o consultor de Desenvolvimento Social da Suzano, Paulo Santana, o evento contou com a troca experiências e conhecimentos entre os participantes, além de capacitações.

“O objetivo foi a troca de saberes entre coletores e técnicos da cadeia produtiva de sementes florestais nativas, que sustentam a base de restauração florestal ecológica no território, colaborando para além de produção de mudas, para a manutenção de base genética, recuperação e reestabelecimento do grande Corredor da Biodiversidade da Mata Atlântica”, explica Paulo Santana.

O treinamento teve momentos de aplicações teóricas, práticas, lúdicas e integrativas, conduzidos pelos professores Fátima Piña-Rodrigues e Ivonir Piotrowski (UFSCAR e REMAS), especialistas no tema.

O projeto Semear Bahia busca estimular e contribuir para a organização de uma rede comunitária de coletores de sementes e promover a conservação e restauração da biodiversidade local, além de contribuir para a disseminação do conhecimento tradicional e científico sobre as mais diversas espécies nativas da Mata Atlântica, gerar renda as comunidades e cooperar para a retirada de pessoas da linha da pobreza pela comercialização dessas sementes.

“Esta iniciativa é de extrema importância pois trabalha na base da sustentabilidade: O ambiental, pela contribuição aos programas de restauração e conservação da biodiversidade; O Social, pois envolve e empodera as comunidades locais, conservando e fortalecendo seus saberes e o Econômico, gerando renda às comunidades através da comercialização de sementes e capacitação das pessoas para frentes de serviços do setor ambiental, este que está em crescimento nesta ‘Década da Restauração’ que estamos vivendo”, completa Paulo Santana.

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