A Suzano referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, comercializou 11,9 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis ao longo de 2021. Os dados constam no balanço anual da companhia, a maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo e uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina.
As vendas de celulose alcançaram 10,6 milhões de toneladas e as vendas de diferentes tipos de papéis atingiram 1,3 milhão de toneladas no ano. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros produtos essenciais para o dia a dia das pessoas.
A receita líquida totalizou R$ 40,1 bilhões, resultado da operação das 11 fábricas que a Suzano possui no Brasil, incluindo a(s) unidade(s) de Aracruz e de Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo, onde são produzidos, respectivamente, celulose e papéis tissue (papéis higiênicos). A companhia também tem participação na joint operation Veracel.
Ao final do ano, a geração de caixa operacional totalizou R$ 18,8 bilhões. O EBITDA ajustado, outro importante indicador que mede a saúde financeira da Suzano, somou R$ 23,5 bilhões, a despeito da trajetória de forte elevação dos custos ao longo do ano.
A elevação do EBITDA ajustado, associada à queda da dívida líquida para US$ 10,4 bilhões ao final de 2021, fez com que a relação entre dívida líquida e EBITDA ajustado encerrasse o ano em 2,4 vezes em dólar. Ao final de 2020, esse indicador estava em 4,2 vezes.
“Os números alcançados em 2021 comprovam que estamos prontos para colocar em curso o maior ciclo de investimentos da história da empresa. A fábrica de Ribas do Rio Pardo demandará investimento de R$ 19,3 bilhões até 2024 e será a mais competitiva linha de produção da Suzano, além de ser um projeto estruturado a partir de relevantes avanços na frente ambiental”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano.
A previsão da Suzano é investir R$ 13,6 bilhões em 2022. A maior parte dos recursos, aproximadamente R$ 7,3 bilhões, será destinada à fábrica de celulose no município sul-mato-grossense. A unidade de Ribas do Rio Pardo tem início de operação previsto para o segundo semestre de 2024.
Na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), a Suzano também apresentou evoluções importantes em 2021, ano marcado pela realização da COP26, na Escócia. Destaque para as novas emissões de sustainability-linked bonds, títulos atrelados a metas socioambientais, para a evolução da Suzano em índices internacionais e para o anúncio da meta de biodiversidade, além de inúmeros avanços em direção ao cumprimento das 15 metas de longo prazo, denominadas Compromissos para renovar a vida.
O ano também foi marcado por iniciativas como a adesão da Suzano à campanha Business Ambition for 1.5oC e ao Science Based Target Initiative (SBTi), movimento que busca promover a redução das emissões de gases de efeito estufa e consequente transição global para uma economia de baixo carbono. A Suzano também se tornou uma das 20 empresas parceiras globais do movimento 1t.org no lançamento de um compromisso público para conservar, restaurar e cultivar mais de 2,5 bilhões de árvores em mais de 50 países até 2030.
No âmbito social, a companhia deu andamento ao longo do ano a um amplo conjunto de iniciativas no enfrentamento à covid, a fim de proteger colaboradores(as), prestadores(as) de serviços, familiares e a sociedade. Entre elas, o apoio na construção de hospitais de campanha e na abertura de novos leitos em diferentes estados brasileiros. Da mesma forma, deu andamento a projetos importantes para as comunidades presentes nas regiões onde atua, tais como o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT) e o Programa Colmeias, sem contar iniciativas como o Programa Suzano Educação